ODE A HORIESTE GOMES - por Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado
O nome de Horieste já é um ponto cardeal!
Na Rosa dos Ventos indica o local
Onde se ama geograficamente
Em lírica poesia
O chão do Centro Oeste.
A inicial de seu ponto Cardeal seria HE!
Horieste, num jogo semântico, a que vieste?
Para fazer mais conhecido o goiano chão
Nas essências poéticas do coração!
Da terra paulista trouxe a marca da obstinação.
Na Campininha das Flores encontrou enlevo em floração!
Grupo Escolar, Lyceu, Faculdade de Filosofia
Ponto máximo onde passou a amar, intensamente, a Geografia!
Mestre da vida, em tantas escolas, salas de aula.
Ensinamentos nas durezas da vida, nos embates da luta,
Na labuta de sempre, o cidadão, a política militante,
E o gosto pelo labor e combate constante.
Oito décadas se passaram no cansaço desse chão.
Chão parado de Goiás!
E o ponto Cardeal Horieste (HE)
A mostrar novos rumos, aprumos do coração.
As árvores tortas do Cerrado te aplaudem Horieste
Como bailarinas no balançar constante das folhas
Nas virações serenas de abril!
E os leques das palmeiras ovacionam teu ser telúrico.
Pelas ruas da Campininha perpassa uma brisa renovadora
Que entra pelas salas do Lyceu, da velha Faculdade
E, com saudade,
Busca por ti!
Um carro de boi cheio de flores da caraíba
Uma tropa carreando sonhos
Um pau de arara num caminhão de lona, repleto de esperanças,
Agasalham ternuras a ti!
Horieste Gomes – em tantos nomes
És tu - homem do povo – Ponto Cardeal goiano!
Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado
bentofleury@hotmail.com